Estudo do Meio do 7º ano
14 de junho de 2017
Durante o estudo de campo realizado entre os dias 10 e 12 de maio, os alunos do 7º ano desenvolveram trabalhos de pesquisa que abarcaram diferentes áreas de conhecimento. Cheios de disposição e entusiasmo, exploraram a região de Brotas com o objetivo de refletir sobre aspectos característicos da cidade.
A primeira parada desse instigante percurso foi a Fazenda Ibicaba. Nesse espaço representativo de mudanças importantes ocorridas no século XIX, os estudantes entraram em contato com construções, mobília e histórias que retomam o passado escravista brasileiro e revelam as contradições da vinda de colonos estrangeiros ao país para se dedicar ao trabalho nas produções do café.
Em seguida, os alunos foram a Brotas, onde visitaram a Fundação Centro de Estudos do Universo, onde assistiram a uma projeção, a céu aberto, em um amplo painel com efeitos especiais. Essa atividade possibilitou que compreendessem o processo de formação geológica da Terra.
Nesse mesmo espaço, em uma sessão multimídia incrível, embarcaram em uma estimulante viagem pelo universo em busca de respostas à pergunta: é possível existir vida em outros astros do sistema solar? Após essa aventura, foi o momento de “voltar” ao planeta Terra e conhecer mais sobre a profissão que possibilita que as dúvidas sobre o sistema solar sejam elucidadas. Os alunos entrevistaram dois astrônomos e desvendaram mais mistérios sobre como se explora o universo.
Dando continuidade a reflexões sobre a interação do homem com a natureza, foi realizada uma visita à Mineradora Jundu, empresa que se dedica à extração e à comercialização de minerais. Os alunos conheceram a linha de produção da mineradora, assim como iniciativas adotadas pela empresa para tentar mitigar os impactos da atividade extrativa no meio ambiente.
No último dia de viagem, os alunos conheceram diferentes estabelecimentos de comércio e de turismo do centro de Brotas com o intuito de compreender quais características da cidade contribuem para a promoção do turismo no local e em que medida a estrutura para receber os turistas influencia sua dinâmica. Entrevistaram o Secretário de Turismo do município, donos de hotéis e agência de turismo e visitaram espaços dedicados ao artesanato para investigarem sobre o potencial turístico da região. Uma das visitas mais especiais foi ao ateliê de ceramistas locais que colocam em prática uma técnica japonesa muito antiga de queima de cerâmica chamada Raku. Essa técnica é muito curiosa, pois os efeitos do choque térmico por ela desencadeado criam peças únicas e belíssimas.
Não houve, porém, apenas momentos de trabalho. O período de permanência no acampamento Peraltas foi marcado por lazer nas piscinas, nas quadras e no lago. Futebol de sabão, gincanas e tirolesa foram algumas das recreações realizadas. Na última noite, juntos, os alunos cantaram e dançaram os clássicos da música caipira em torno de uma inesquecível fogueira.
Foram, assim, três dias de experiências valiosas, as quais mobilizaram atitudes investigativas, instigaram a curiosidade, além de terem proporcionado momentos de muita diversão e descobertas.