Brasil, país do presente?

22 de maio de 2018


É claro que sabemos que habitam nossas salas de aula futuros atores, engenheiros, artistas visuais, médicos, dentistas, jornalistas, administradores…, mas não há como negar que sempre nos causa certo espanto (e muita felicidade) quando nossos alunos retornam a esta casa, já adultos, profissionais formados e atuantes. Foi com orgulho que a Móbile recebeu em seu auditório seu ex-aluno Gustavo Westmann neste segundo bimestre.

Westmann é bacharel em Direito pela USP e em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e mestre em Diplomacia pelo Instituto Rio Branco e em Política Internacional pela Luiss. Especialista em Direito Internacional Público pela UC Berkeley e pela The Hague Academy of International Law, Gustavo atuou como consultor jurídico na área de Direito Ambiental e nas áreas cultural, ambiental e comercial do Itamaraty. Foi chefe do setor comercial da embaixada do Brasil na Itália e atualmente é chefe do setor econômico e comercial da embaixada do Brasil na Indonésia. Ele foi um dos primeiros alunos da Móbile e nos visitou para apresentar seu documentário Brasil, país do presente?.

O documentário procura refletir sobre temas como educação, segurança pública, corrupção, mídia, privilégios e economia por meio de entrevistas plurais com o economista André Perfeito, o músico e publicitário André Faria, a chef de cozinha e apresentadora de TV Bel Coelho, a roteirista e professora Iana Cossoy Paro, o diretor-geral do Instituto Sou da Paz Ivan Marques, o ex-Ministro da Cultura Marcelo Calero, o diretor para a América Latina da Open Society Foundations Pedro Abramovay, o fundador do portal Mobilize Brasil Ricky Ribeiro, o fundador da Aceleradora Orgânica Roni Cunha Bueno, o diretor-geral do Banco do BRICS Sergio Suchodolski, o fundador do espaço BioNatus Thiago Castillo Salin e a defensora pública e ativista do movimento feminista negro Vilma Reis.

Após a exibição do filme, Gustavo falou com seus “colegas” sobre sua carreira e sobre suas motivações pessoais para a produção do documentário, destacando, entre elas, a falta de debate real no país.