As contradições da Revolução Francesa em HQ
26 de novembro de 2018
Durante o 4º bimestre do curso de História, o 8º ano trabalhou com o gênero das Histórias em Quadrinhos para comunicar seus estudos sobre as contradições da Revolução Francesa. Esse gênero se conecta ao período estudado pelo 8º ano, pois representações gráficas como panfletos, cartazes, charges e cartuns compuseram um importante instrumento de difusão das ideias e valores que pautaram o movimento revolucionário – vale lembrar que, naquele período, a grande maioria da população francesa ainda era analfabeta.
O trabalho teve início com a leitura de trechos da HQ Olympe de Gouges, escrita e ilustrada por Jose-Louis Bocquet e Catel Muller, que aborda contradições nos discursos e práticas da Revolução Francesa, sobretudo no que se refere à desigualdade de direitos entre homens e mulheres. Em um segundo momento, os alunos receberam a quadrinista e jornalista Helô D’Angelo aqui na Móbile. Helô desenvolve um importante e reconhecido trabalho de jornalismo em quadrinhos, com publicações em veículos como Superinteressante, Cult, Fórume Catraca Livre. Os encontros com ela ocorreram no formato de oficinas, nas quais as turmas de 8º ano dialogaram com Helô sobre os diversos usos dos quadrinhos, conheceram algumas de suas produções e de outros autores e colocaram em prática as etapas de planejamento e execução de uma HQ, ensinadas por Helô.
Após o contato com a quadrinista, os alunos resgataram seus estudos sobre a Revolução Francesa e, fazendo uma análise crítica, relataram as contradições desse período da história em HQ.