Astronomia dos povos indígenas

De que maneira diferentes culturas indígenas projetam no céu suas histórias, os aspectos naturais do lugar em que vivem, sua luta pela sobrevivência, bem como as inquietações humanas inerentes à vida?

Quais são os mitos, as representações e os desenhos que alinham essas projeções?

Como se expressam culturalmente os povos indígenas?

Com essas indagações, e orientados nas disciplinas de História e Artes, os alunos do 6º ano participaram de uma conversa com o físico e astrônomo Walmir Cardoso. Reconhecer a multiplicidade de projeções culturais que os astros provocam ao longo da história da humanidade foi um aspecto estimulado e valorizado nesse encontro. Partindo dessa consideração, os alunos puderam escutar histórias, representações e mitos tecidos pelas populações indígenas, tendo o céu como referência. Ao mesmo tempo, puderam contrapor representações de outros povos com aquelas construídas pelos indígenas.

Além de escutarem a apresentação e conversarem com o palestrante, os alunos tiveram a oportunidade de visualizar, por meio de um software de planetário, os astros, constelações e representações de diversas culturas.

Reconhecer no céu jararacas, tatus e onças no lugar do cinturão de Órion, da constelação de escorpião, foi, com certeza, um exercício de compreensão da diversidade humana e da possibilidade de múltiplas visões e interpretações acerca do céu.