¡Calaveritas, alebrijes, diversión!

A tradicional festa de Día de Muertos, no México, remonta às civilizações pré-hispânicas, em particular à asteca, e ao sincretismo resultante do encontro de sua cosmovisão com a visão de mundo dos espanhóis a partir do século XVI. Na atualidade, essa manifestação cultural ressurge todo dia 2 de novembro com as marcas ancestrais, o sincretismo religioso e os traços híbridos de sua vivacidade e permanência no tempo. Em 2003, ela foi declarada patrimônio imaterial da humanidade pela Unesco, o que reforça o valor inestimável dessa festividade.

A equipe de Espanhol realizou uma série de atividades com o 6º ano da Móbile Integral com o intuito de aproximar os alunos dessa festa hispânica e de promover reflexões sobre diversidade e alteridade.

As atividades foram iniciadas com a projeção em espanhol do filme Coco – traduzido para o português como Viva: A vida é uma festa (Pixar, 2017) –, vencedor do Oscar 2018 de melhor filme de animação. O universo dos mortos vislumbrado pelos olhos de Miguel, um menino mexicano, não ficou restrito à tela. Após a sessão, os alunos participaram de uma série de ateliês em que criaram diferentes elementos relacionados ao Día de Muertos: o de papel picado, utilizado para decorar os espaços dessa festa; o de pintura de alebrijes, artesanato mexicano que representa um animal imaginário, feito com diferentes tipos de papel e pintado com cores alegres; o de produção das emblemáticas calaveritas de azúcar y de chocolate. Finalmente, no divertido ateliê de maquiagem, a partir de tutoriais selecionados, os alunos puderam transformar-se em “Catrinas” e “Catrines”, personagens comuns nas ruas do México na época do Día de Muertos.

Equipe de Espanhol