A construção de uma ideia sobre o câncer de mama

25 de novembro de 2016


Annie Parker (Samantha Morton) cresce assombrada pelo câncer de mama. A luta dessa personagem para combater essa doença, responsável pela morte de sua mãe e de sua irmã, é retratada no filme Unidas pela Vida (Decoding Annie Parker).

Em outubro, os alunos do Ensino Médio puderam assistir ao filme e discutir com o professor de Biologia e coordenador de Ciências Naturais, Rodrigo Mendes, sutis aspectos que entrelaçam a jornada da protagonista em busca de conhecimento sobre a doença.

Na transição do hippie para o punk e dos computadores de duas toneladas com baixa capacidade de armazenamento para as máquinas pessoais com alta capacidade de armazenamento, Annie Parker procura explicações para a elevada recorrência dessa doença em sua família.

Nas décadas de 1960 e 1970, a possibilidade de o câncer de mama ter aspectos hereditários era considerada nula pela comunidade médica. A construção dessa ideia é apresentada ao longo do filme pelo trabalho da pesquisadora Mary-Claire King (Helen Hunt).

O encontro das duas personagens revela aspectos interessantes da Ciência, em especial sobre como ela lida com os dramas pessoais de doenças tão impactantes como o câncer de mama.