Conviver Melhor

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Um dos papéis da escola é promover a capacidade de reflexão sobre hábitos e atitudes. Vygotsky (apud LA TAILLE, 1992) defende a ideia de que toda ação é motivada por interesse, necessidade, impulsos, afeto e emoções. Sendo assim, considera-se a importância de fomentar no aluno o apreço pelas virtudes, pelas atitudes positivas, promovendo uma edificação de valores que o levem a um comportamento ético e moral em relação ao outro, representando e defendendo os interesses coletivos e que visem ao bem comum.

O Projeto “Conviver Melhor” tem seu trabalho voltado para dois campos indissociáveis da convivência coletiva. O primeiro deles refere-se à necessidade de refletirmos sobre a qualidade da convivência escolar, considerando que é importante cada aluno compreender a dimensão coletiva dos acordos estabelecidos; o segundo, às regras que regulam o uso do espaço coletivo propriamente dito. Pretende-se promover uma reflexão que conduza o aluno a entender que os direitos coletivos garantem os direitos individuais. O sujeito constituído por meio de uma relação de confiabilidade e de respeito mútuo torna-se autônomo, na medida em que reconhece seu papel social representado por suas construções intelectuais e sociais. Esse sujeito é portador de uma base sólida de significados, isto é, ele é capaz de refletir sobre suas atitudes e comportamentos, considerando seus próprios interesses e necessidades e respeitando o direito dos demais nas escolhas e decisões que integrem a coletividade.

(Texto com base em: LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, Marta K.; DANTAS, Heloysa.
Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.)

1º a 5º ano Manual do aluno
6º a 9º ano Manual do aluno
1º a 5º ano Manual do aluno
2º a 5º ano
Recriando o recreio
6º a 9º ano Manual do aluno
6º ano
7º ano
8º ano
9º ano

Segundo Josep Puig, educador catalão, a participação do alunado na vida da escola é um dos pilares da formação humana e, provavelmente, uma das melhores aprendizagens de democracia que pode ser realizada durante a idade escolar. Tal participação é regida pelos princípios de igualdade, liberdade, participação e justiça.

O desafio para aquele e aquela que educam é conciliar, no exercício cotidiano da participação dos alunos e das alunas na escola, a função formativa e o cumprimento dos princípios democráticos.

Nesse sentido, todos os anos, o Projeto Conviver Melhor promove a formação ética e moral do indivíduo visando à melhoria das relações que se estabelecem entre as várias esferas sociais no exercício coletivo da democracia na escola. Nesse projeto, a comunidade escolar:

  • reflete coletivamente sobre as práticas cotidianas, considerando os problemas vividos e as possíveis soluções;
  • propõe ações que busquem a melhoria da convivência, vivencia situações de circulação de ideias, para que aprenda a contrapor posições, refletir sobre elas, considerar diferentes argumentações e embasar-se nos princípios democráticos para a tomada de decisão;
  • desenvolve sua corresponsabilidade quanto à elaboração de práticas que favoreçam um convívio justo, voltado para o interesse e bem-estar da maioria.

No ano de 2018, o Projeto Conviver Melhor da Escola Móbile tem como prioridade refletir sobre algumas práticas cotidianas relacionadas ao uso das redes sociais, considerando os problemas vividos e as possíveis soluções propostas pelos alunos e alunas.

Uma das estratégias defendidas por Puig para a participação democrática do alunado é a assembleia escolar, um momento organizado para que estudantes, professores e professoras, coordenadores e coordenadoras possam tratar democraticamente de tudo que lhes pareça pertinente para melhorar a convivência.

A assembleia, sendo uma situação de aprendizagem, mobiliza alunos e alunas a participarem de forma ativa e significativa na discussão de uma temática, vivendo diferentes papéis, como: redator, aquele que registra todas as proposições feitas pelo grupo; organizador, aquele que tem a responsabilidade de inscrever e conceder a fala aos que se candidatam. Também é importante ressaltar o papel do mediador, aquele que retoma falas importantes, direciona-as para que o objetivo da assembleia seja garantido e sintetiza as ideias.

Neste ano, os alunos e alunas do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental I focaram como discussão do Projeto Conviver Melhor o uso compartilhado dos diferentes espaços da escola. Refletir sobre o modo como queremos conviver nos diferentes momentos e espaços é um exercício democrático que exige uma grande capacidade de empatia. O projeto é uma oportunidade para que os alunos exercitem sua postura cidadã e percebam as suas necessidades e as do outro, seus direitos e seus deveres por meio da participação nos debates em pequenos grupos e na assembleia coletiva em que ações são acordadas. Dessa forma, as crianças percebem que dividir os espaços e conviver com as diferenças enriquecem as experiências no ambiente escolar.

Já o com os alunos e alunas do 6° ao 9° ano, o projeto foi organizado em quatro etapas. Na primeira e na segunda etapa, em formato de assembleia, foram elencados os problemas vividos nas relações estabelecidas nos espaços virtuais e, em seguida, encaminhadas propostas de solução e intervenções preventivas e corretivas. Na terceira etapa, os grupos-classe se reuniram para produzir uma apresentação que comunicasse o que foi acordado nas assembleias. Por último, no auditório, cada série apresentou, a partir de diferentes recursos comunicativos, propostas de ações planejadas a curto, médio e longo prazo que serão implementadas no decorrer do ano.

2º a 5º ano Manual do aluno
Biblioteca fora da biblioteca
Cultura de Mão em Mão
Cultura em Cena
Caça ao tesouro
Assembleia do recreio
6º a 9º ano Manual do aluno
Conversa com a responsável pela cantina e pelo refeitório
Projeto Convivência 2017
Assembleia do recreio
Semana Edgar Allan Poe
Interclasses – 7º ano

Neste ano, o Projeto Convivência da Escola Móbile tem como objetivo, entre as tantas prioridades, valorizar o protagonismo dos alunos nos debates sobre as dificuldades e problemas que resultam da rotina de convivência na escola, assim como no levantamento de propostas para solução desses problemas.

Segundo Josep Puig, educador catalão, a participação do alunado na vida da escola é um dos pilares da formação humana e, provavelmente, uma das melhores aprendizagens de democracia que pode ser realizada durante a idade escolar.

No seu livro Democracia e Participação Escolar, o autor defende que a escola só é democrática quando coloca em prática um conjunto de atividades que impulsionem a participação. É o fazer que torna possível aos alunos e às alunas tomar parte ativa e significativa na vida escolar, ou seja, nas questões relativas ao trabalho escolar, à convivência e à integração.

Por isso, o foco do trabalho deste ano com os grupos do Ensino Fundamental II da Escola Móbile é o próprio processo de debate. Com a mediação dos professores, valoriza-se um ambiente de troca, que acolhe e favorece as diferentes posições. Assim, o discurso do aluno, em vez de julgado ou rebatido, é colocado em desequilíbrio, o que permite ao aluno repensar de maneira mais profunda sobre o papel de si próprio e dos outros para uma melhor convivência no ambiente escolar.

São estas as etapas do Projeto Convivência neste ano:

  1. Apresentação do projeto e dos temas a serem tratados neste ano;
  2. Divisão das comissões de modo a garantir grupos heterogêneos (alunos de turmas e anos diversos);
  3. 3. Discussão sobre as problemáticas relacionadas ao tema da comissão;
  4. Elaboração, em pequenos grupos, de planos de ação para lidar com essas problemáticas;
  5. Comunicação das ideias do grupo para os demais alunos, por meio da gravação de um vídeo;
  6. Disponibilização de um tempo para que alunos não participantes de uma comissão possam enviar a ela sugestões sobre os planos de ação;
  7. Acolhimento das sugestões e finalização da proposta de ação, bem como elaboração de uma comunicação visual para a comunidade escolar, quando necessário;
  8. Acompanhamento dos planos de ação ao longo do ano e novas reuniões para checar a necessidade de reencaminhamento desses planos.

Cada comissão terá a incumbência de discutir um destes temas:

  • Cuidados com os materiais pessoais;
  • Uso da quadra e organização de campeonatos esportivos no recreio;
  • Convivência na web;
  • Conservação dos espaços coletivos da escola;
  • Cuidados com a mochila e uso dos mochilódromos;
  • Uso das mesas de pebolim e de tênis de mesa;
  • Uso do refeitório e da cantina;
  • Cuidados com as carteiras nas salas de aulas;
  • Ideias para o Vitrine (mostra de talentos dos alunos);
  • Convivência entre gêneros.
2º a 5º ano Manual do aluno
Assembleia dos alunos
6º a 9º ano Manual do aluno

Em 2016, o Projeto Convivência promoveu um amplo debate com os alunos com o intuito de responder à pergunta: Como vamos conviver?

A presença de espaços de discussão que possibilitam confronto de ideias, apresentação de diversos pontos de vista e levantamento de soluções ajuda cada um de nós a refletir sobre as consequências das escolhas que fazemos.

Propiciar uma situação de circulação de ideias é condição essencial para a realização do projeto. Nesse sentido, é papel do professor criar um ambiente de troca que acolha e favoreça as diferentes posições. Assim, o discurso dos participantes, em vez de julgado ou rebatido, é colocado como ponto de partida para reflexões, análises e tomada de consciência. Argumentos precisam ser colocados no sentido de termos posições pautadas na razão e menos na emoção.

Neste ano, discutimos a convivência social considerando as relações que estabelecemos no espaço escolar e que promovem:

  • a igualdade ou desigualdade de direitos;
  • a inclusão de todos ou a exclusão de alguns;
  • a presença ou não de abuso de poder de um grupo sobre o outro;
  • o uso produtivo ou desrespeitoso das novas mídias.

A proposta de discussão tinha como objetivo final elaborar um documento que explicitasse as ações e/ou atitudes que valorizamos e aquelas que repudiamos.

Etapas do Projeto

1ª etapa: Utilizando diferentes estímulos (vídeos, poemas, entrevistas, curta-metragem, tirinhas, charges, gráficos), os alunos, em grupos formados por representantes de todas as séries e com a mediação do professor, foram desafiados a refletir sobre diversos aspectos que regulam uma convivência pautada em princípios éticos. Questões que orientaram o debate:

  • Pensar sobre os medos que nos ameaçam quando fazemos parte ou não de um grupo.
  • Em situações de constrangimento ou desrespeito, as pessoas (o alvo, o autor, os espectadores) sentem o quê?
  • Pessoas que assistem a uma situação de desrespeito, de violência física ou verbal e não se envolvem/posicionam (riem?).
  • O incômodo que a presença da diferença nos provoca.
  • Por que desqualificamos aqueles que são diferentes do nosso padrão?
  • Qual o objetivo em excluir alguém? O que você sente e o que o outro sente?
  • Pensar sobre a necessidade que temos de exercer poder sobre o outro.
  • Que vantagens temos quando constrangemos alguém?
  • O que pode ocorrer com as pessoas quando as rotulamos?
  • As mídias precisam ser utilizadas de maneira responsável.

Essas e outras questões levantadas pelos alunos direcionaram o debate e promoveram reflexões e conclusões a respeito do que valorizamos e repudiamos nas nossas relações de convivência. Os alunos foram estimulados a registrar o que foi discutido. Em uma etapa posterior, nas próprias classes dos alunos, as discussões partiram desse registro.

2ª etapa: Cada classe se reuniu e os alunos que participaram em diferentes agrupamentos na etapa anterior socializaram as conclusões do debate. Essa socialização objetivou afinar pontos de vista, realizar esclarecimentos e tratar possíveis discordâncias. Elaborou-se um documento por classe, que teve como finalidade apresentar como podemos conviver de maneira saudável e respeitosa. Nesse encontro, foram escolhidos dois representantes – um menino e uma menina –, que tiveram a incumbência de apresentar as propostas de sua classe numa assembleia realizada, por série, no auditório.

3ª etapa: Depois de realizadas assembleias no auditório, os grupos acordaram pontos considerando ações/atitudes que valorizamos e repudiamos em nosso convívio social.

Este projeto pretende se estender por todo o ano letivo. No final do primeiro semestre, esses grupos retomarão essas discussões para avaliar condutas e práticas, realizar ajustes e promover novas reflexões a respeito da nossa convivência.

Abaixo, podemos conferir quais foram os acordos estabelecidos nas assembleias:

6º ano

 AÇÕES E ATITUDES QUE VALORIZAMOS  AÇÕES E ATITUDES QUE REPUDIAMOS
  • Amigos que aceitam os outros como eles são;
  • Pessoas que ajudam a evitar conflitos;
  • Ter atitude mesmo quando não se está envolvido no problema;
  • Pedir ajuda;
  • Ser tolerante com as diferenças;
  • Tratar todas as pessoas da mesma maneira;
  • O direito das pessoas com necessidades especiais;
  • Não dar atenção a pessoas com atitudes inadequadas;
  • Pessoas que ajudam a acabar com o bullying;
  • A igualdade, desde que praticada de forma justa;
  • A solidariedade;
  • As diferenças de idade, altura, habilidade esportiva, opiniões, cor;
  • Posturas de maior dedicação aos estudos (esforço) e aos esportes em oposição à valorização de ter e de ser (ter de ser) bom em tudo;
  • Gentileza, como ajudar o colega em dificuldade, compartilhando o que se sabe;
  • Diálogo;
  • Respeito ao limite de cada um;
  • Responsabilidade.
  • Usar a internet para falar mal ou inventar coisas de outras pessoas;
  • Divulgar imagens que não são nossas;
  • Apelidos que incomodam;
  • Criadores de conflitos;
  • Excluir o outro/ser excluído pelos outros;
  • Pessoas que furam filas;
  • Pessoas que se acham superiores às outras;
  • Pessoas que se omitem diante das situações difíceis. Ex.: numa briga, ficar só olhando;
  • Quem mexe nas nossas coisas sem autorização;
  • Bullying na forma de agressão física ou verbal;
  • Piadinhas com nome ou rótulos;
  • Risadinhas quando alguém está falando;
  • Não aceitação das diferenças;
  • Agressões físicas e psicológicas;
  • Todas as formas de preconceito;
  • A falta de cuidado com o outro e com o espaço, mesmo em ações pequenas, como quando empurramos o outro na pressa de sair da sala;
  • Privilégio.

7º ano

 AÇÕES E ATITUDES QUE VALORIZAMOS  AÇÕES E ATITUDES QUE REPUDIAMOS
Respeito e tolerância

  • Acolhimento e inclusão das outras pessoas no grupo;
  • Viver em um ambiente em que as pessoas se respeitem, considerando as diferenças entre os indivíduos e entre os grupos;
  • Aceitar as diferenças físicas e diferentes ideias.

Papel do espectador

  • Espectador que ajuda a resolver o conflito pacificamente.

Resolução de conflitos

  • Diálogo respeitoso com o colega para solucionar ou evitar conflitos

Redes sociais

  • Fazer o bom uso das redes sociais.
Ridicularização do outro

  • Rotular os colegas e divulgar comentários e imagens desqualificando o outro;
  • Agressões físicas e verbais;
  • Dar apelidos indesejados.

Passividade diante da violência

  • Plateias que dão risadas e/ou não fazem nada quando alguém é constrangido, incentivando o agressor.

Uso de poder

  • Quem agride o outro fisicamente e/ou psicologicamente diminuindo o outro para se sentir melhor.
  • Exclusões que violam o direito de alguém.
  • Exercer o poder sobre o outro para sentir-se melhor;
  • Quem atrapalha a diversão no jogo de paredão, nas quadras, durante o intervalo.

Uso das redes sociais

  • Ofensas e abuso do anonimato nas redes sociais.

8º ano

 AÇÕES E ATITUDES QUE VALORIZAMOS  AÇÕES E ATITUDES QUE REPUDIAMOS
Viver em um ambiente em que as pessoas se respeitem considerando as diferenças entre os indivíduos e entre os grupos.  O desrespeito, pois ele magoa e destrói a autoestima de quem o sofre:

  • Desvalorizar o gosto de alguém;
  • Dar apelido por conta de uma característica física de alguém;
  • Depreciar o ponto de vista ou a dificuldade de alguém;
  • Tentar impor seu ponto de vista sem levar em conta o do outro;
  • Excluir o outro por ele ter um mau desempenho em atividades físicas;
  • Querer chamar a atenção para si zombando do outro;
  • Fofocas expondo as pessoas.
 Aceitar e incluir todas as pessoas.

  • Apoiar e enturmar aqueles que procuram entrar nos grupos;
  • Alertar o autor de uma discriminação ou exclusão, mesmo que ele seja seu amigo.
  • Alertar o amigo das atitudes erradas e mostrar as consequências.
  • Defender quem está sofrendo: conversar com a vítima; juntar vítima e agressor para que possam conversar; pedir ajuda a um adulto;
  • Caso não consiga se colocar, pedir ajuda dos professores, assistentes e coordenadores;
  • Refletir e tentar agir da forma que você ache melhor. Ter coragem para fazer o correto;
  • Buscar amigos por afinidade, não por rótulos de poder.Respeitar o direito à privacidade do outro.
  • Excluir imagens e vídeos que diminuam os outros.
  • Ser espectador e/ou rir daquele que sofre exclusão ou humilhação;
  • Incentivar brigas;
  • Fazer bullying com quem tentou ajudar;
  • Fazer vídeos ou tirar fotos de algo que coloque o outro numa situação constrangedora, seja em uma briga ou em qualquer outro momento, na aula, em qualquer lugar;
  • Compartilhar informações pessoais dos colegas em mídias sociais.

9º ano

 AÇÕES E ATITUDES QUE VALORIZAMOS  AÇÕES E ATITUDES QUE REPUDIAMOS
  • Conversa civilizada para a resolução de problemas;
  • Aceitar e respeitar as diferenças;
  • Igualdade de direitos (todos seguindo as mesmas regras);
  • Inclusão de pessoas nos diferentes grupos;
  • Aceitar as pessoas como elas são;
  • Aceitar as diferentes opiniões;
  • Tomar cuidado para não rotular;
  • Ao falar de alguém, pensar se o comentário não é ofensivo, mentiroso ou invasivo;
  • Não fazer com os outros o que não gostamos que façam (ou tenham feito) com a gente;
  • Perceber a diferença entre defender-se, vingar-se ou reproduzir uma ofensa;
  • Respeitar o próximo, mesmo sem gostar dele ou de suas opções;
  • Assumir uma posição consciente e positiva (intervir, buscar ajuda, não dar atenção) diante de uma agressão física ou psicológica;
  • Tentar incluir pessoas que aparentam estar deslocadas do grupo.
  • Anonimato nas redes sociais (covardia);
  • Brincadeiras com outros sem a permissão das pessoas (o outro está se sentindo bem com a brincadeira?).
  • Achar graça em situações como a do vídeo “Acabou, Jéssica?”, diante da discussão feita na sala;
  • Incentivar situações de briga (ao invés de separar);
  • Invasão de privacidade;
  • Abuso do poder na escola (referente aos alunos populares);
  • Padrão imposto pela sociedade (privilégios para brancos e ricos);
  • Falar mal dos colegas e repreendê-los;
  • Perda de identidade para entrar em determinado grupo;
  • Rótulos, bullying, menosprezo e exclusão.

Esses parâmetros que regulam nossa convivência na escola serão constantemente avaliados e discutidos durante o ano nas aulas de Orientação Educacional. Além disso, os temas tratados no projeto poderão ser retomados nas diversas áreas do conhecimento por meio de diferentes estímulos (textos, vídeos, leitura de livros de literatura, palestras) que propiciem uma ampliação na capacidade de refletir e se posicionar a respeito de um conjunto de condutas e comportamentos que favoreçam a construção de um espaço escolar solidário e cooperativo.

6º a 9º ano Manual do aluno

Neste ano, a proposta foi ouvir pessoas responsáveis pela organização de diferentes espaços de convivência da Móbile, assim como saber a opinião de pessoas que vivem no entorno da Escola. Essa escolha tem como propósito permitir que a comunidade escolar reconheça diferentes pontos de vista a respeito de um problema e possam tomar decisões pautadas em regras que considerem o bem-estar coletivo.

Objetivos

  1. Elaborar com os alunos princípios orientadores da convivência escolar.
  2. Reforçar o princípio de que direitos e deveres são condições indissociáveis para a organização da vida coletiva.
  3. Apresentar situações-problema que desequilibrem o ponto de vista do aluno e incorporem o olhar do outro.
  4. Construir valores coletivos que possam redimensionar os valores individuais.
  5. Revitalizar a compreensão das regras da escola e incorporá-las na vida escolar.

Etapas do Projeto

  • Aula 1 – Apresentação e discussão de um vídeo como atividade introdutória e mobilizadora do projeto “Conviver Mlehor” de 2015.
  • Aula 2 – Levantamento de perguntas para as entrevistas que serão realizadas em diferentes espaços de convivência na escola ou fora dela.
  • Aula 3 – Realização das entrevistas com registros escritos e fotográficos.
  • Aula 4 – Análise dos dados e elaboração de documentos que comuniquem os resultados das pesquisas realizadas.
  • Aula 5 – Montagem de uma apresentação no térreo do prédio da Diogo Jácome, socializando os resultados das pesquisas, permitindo que toda a comunidade da Móbile se conscientize do papel social que cada um desempenha na manutenção de espaços de convivência, pautados em princípios éticos.

Etapas do Projeto

Baia
1. O que os vizinhos pensam sobre o trânsito provocado pela escola? Vizinhos do quarteirão.Pessoas que possuem comércio nas redondezas. 9º A
2. Como são feitas a entrada e a saída? Quais são os cuidados? Quais são os problemas? Coordenação e funcionários que fazem a saída no Fundamental I. 8º A
3. Como são feitas a entrada e a saída? Quais são os cuidados? Quais são os problemas? Coordenação e funcionários que fazem a saída no Fundamental II. 6º A
4. Quais as preocupações da escola quanto ao trânsito e ao uso da baia? Como funcionavam a entrada e a saída da escola antes da construção das baias? Entrevista com a Direção. 7º A
5. Como os pais percebem o trânsito da escola e o uso das baias? Entrevista com os pais do Fundamental II. 9º B
Lanchonete
1. Quais as principais dificuldades enfrentadas pelos funcionários da lanchonete no atendimento dos alunos? Entrevista com funcionários da lanchonete. 7º B
2. Quais as principais dificuldades enfrentadas pela equipe da escola para manter a organização da lanchonete no atendimento aos alunos? Entrevista com a equipe da escola que cuida do espaço da lanchonete. 8º C
3. Como era a lanchonete na Móbile? Entrevista com a Direção. 6º B
4. Qual é a atuação do grêmio do Ensino Médio em relação à lanchonete da escola? Alunos que fazem parte do Grêmio Estudantil da Móbile. 9º C
Elevador/Limpeza Da Escola/Banheiro/Corredores/Permanência à Tarde
1. Como o ascensorista percebe o uso dos elevadores pelos alunos? Entrevista com a ascensorista Maria. 8º B
2. Como é a ocupação da escola no período da tarde? Permanência à tarde: local de espera, local das mochilas, atividades permitidas no período da tarde, treinamentos, plantões e oficinas. Entrevista com as funcionárias Ellen e Rosângela. 7º D
3. Como os alunos usam os espaços durante o recreio? Observar o recreio do Fundamental II e entrevistar os funcionários. 7º C
4. Como é a ocupação da escola no período da tarde? Permanência à tarde: local de espera, local das mochilas, atividades permitidas no período da tarde, treinamentos, plantões e oficinas. Entrevista com as funcionárias Ellen e Rosângela. 6º D
5. Quais são as maiores dificuldades no seu trabalho? Entrevista com os funcionários dos diferentes andares. 6º E
Achados e Perdidos
1. Quais são os maiores problemas do setor? Entrevista com o funcionário responsável pelo setor. 6º C
2. Entrevista com os alunos sobre o setor de Achados e Perdidos. Pesquisa com os alunos do Fundamental I.
3. Quais são os maiores problemas do setor? Entrevista com o funcionário responsável pelo setor. 8º B
4. Entrevista com os alunos sobre o setor de Achados e Perdidos. Pesquisa com os alunos do Fundamental II.
5. Quais são os maiores problemas do setor? Entrevista com o funcionário responsável pelo setor. 9º D
6. Entrevista com os alunos sobre o setor de Achados e Perdidos. Pesquisa com os alunos do Ensino Médio.
2º ao 5º ano Assembleias 2009 / 2008
6º a 9º ano Cotidiano Escolar 2009 / 2008
6º ano O primeiro dia de aula 2009 / 2008
7º ano Assembleias
O que é uma assembleia
Questões discutidas nas assembleias
EF e EM Sistema de representação de alunos
6º e 7º ano Recreio Melhor 2009 / 2008
7º ano Uso da quadra
6º e 7º ano Uso do banheiro
5º a 7º ano Já temos um prédio novo
EF e EM Fila da cantina
EF e EM Limpeza dos espaços coletivos
EF e EM Elevador
EF e EM Biblioteca