Do Neoclassicismo às vanguardas: Europa e Brasil

11 de novembro de 2020


Imagine percorrer em poucas horas o caminho trilhado pelos grandes pintores europeus desde o século XVIII até a passagem para o século XX e ver como os pintores brasileiros dialogaram com essa produção. Com a orientação do professor Alberto Schneider, do Departamento de História da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), os alunos do 3º ano do Ensino Médio contemplaram um amplo período da pintura – de Jacques Louis David a Pierre-Auguste Renoir, de Victor Meirelles a Artur Timóteo da Costa.

Conduzidos pelo especialista, os alunos puderam ampliar sua compreensão do sistema pictórico, considerando a força da tradição e as relações com o encomendante e com o mercado de arte. Schneider destacou a importância de revermos o lugar dado aos pintores brasileiros do final do século XIX e início do XX, ainda distantes dos procedimentos das vanguardas europeias e, por isso, desdenhados pelo grupo modernista, mas de grande valor quando considerada sua expertise.

Nesse sentido, além de consolidar conhecimentos sobre obras emblemáticas, como as telas Depois do jantar em Ornans, de Gustave Courbet, e Primeira missa, de Victor Meirelles, a palestra ampliou a compreensão dos alunos acerca da pintura, oferecendo um novo ponto de vista sobre o período e informando-os quanto a nomes que precisam ser resgatados, como o do pintor negro Artur Timóteo da Costa e o da pintora Georgina Albuquerque.

Os alunos puderam, assim, revisitar, consolidar e ampliar conhecimentos importantes para sua formação como apreciadores de arte e para a realização dos exames de vestibular que realizarão em breve, cujas questões, muitas vezes, associam História, Literatura e Arte.