Feira “USP e as profissões”

26 de setembro de 2017


Sábado, dia 26 de agosto, fui convidado, junto com o resto do 2º ano, para uma feira de profissões da Universidade de São Paulo, a USP. Achei que foi uma experiência muito boa e útil para mim e, pelo que eu vi, para quase todos que foram. Esse tipo de atividade de OP (Orientação Profissional) é muito importante para nós, alunos do 2º ano, porque quase ninguém definiu o que quer realmente fazer na vida, portanto essas situações que apresentam muitas possibilidades ajudam tremendamente.

A Feira era dividida em duas seções: de um lado, Exatas e Biológicas; do outro, Humanas. Cada bancada de cada curso diferente tinha um folheto explicativo que falava sobre aqueles cursos, um ou dois alunos graduados ou professores e, muitas vezes, uma demonstração de algum conceito do curso, além de alguns eventos. Alguns dos exemplos eram muito interessantes, como um jogo da velha tridimensional no IME (Instituto de Matemática e Estatística) e um evento do curso de Biologia em que se extraía o DNA de uma banana.

Comecei explorando a área de Exatas, já indo atrás da área que conheço mais, que é Computação. Fiquei surpreso com a quantidade de coisas diferentes que mesmo essa única área apresentava. Porém, consultando as duas bancadas, uma da USP de São Carlos e a outra do IME, em São Paulo, fui descobrindo diferenças que eu nem conhecia, como a que existe entre o curso de Ciência da Computação, que é teórico e matemático; o de Engenharia da Computação, focado no hardware e com a base de Engenharia; e o de Sistemas de Informação, direcionado ao desenvolvimento de sistemas para empresas. Com isso, consegui descobrir qual dos cursos realmente me atraía, que no caso foi a Ciência da Computação no IME.

A área de Humanidades era tão bem montada quanto a de Exatas, mas foi a que acabei explorando menos. Era muito interessante como os alunos graduados vinham falar sobre a experiência deles no curso, o que dava uma visão interna de várias coisas que às vezes o senso comum imagina errado. Isso ficou bem claro na bancada de Direito, em que nos contaram que o direito penal, que é a primeira coisa que, no mínimo, eu penso quando alguém menciona o Direito, é uma parte pequena do curso e que, na verdade, há uma variedade muito maior de temas.

Além de aprofundar o que eu já conhecia, descobri alguns caminhos de estudo sobre os quais nunca tinha pensado, como um curso chamado Ciências Moleculares – que não é acessível pelo vestibular –, no qual o aluno constrói seu curso depois de dois anos de estudo de ciências gerais, ou como a possibilidade de uma carreira como pesquisador nuclear na Marinha. A Feira também tinha dezenas de food trucks, o que oferecia uma diversidade muito grande de comidas e um clima mais relaxado aos visitantes.

   No fim, achei que foi muito produtivo e que consegui aprender muito sobre o que quero fazer no futuro, e espero que tenhamos várias outras atividades como essa.

Gabriel Schwartz é aluno do 2º ano do Ensino Médio.

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