Fun with food

O assunto “Fun with food” tem permeado as aulas virtuais dos alunos e alunas do 3º ano neste bimestre. Empolgados, eles têm muito o que compartilhar uns com os outros quando o assunto é comida: gostos pessoais, hábitos alimentares, comidas diferentes que já experimentaram ou cozinharam, ou até mesmo o que eles têm em suas geladeiras.

Nos encontros síncronos dos dias 12 e 13 de agosto, as crianças foram convidadas a refletir sobre a função dos cinco sentidos – visão, tato, audição, olfato e paladar (“five senses: sight, touch, hearing, smell and taste”) –, quando relacionados ao ato de cozinhar.

Quando surgiu a pergunta “Which senses do people use when they cook?” – “Quais sentidos as pessoas usam quando cozinham” –, os alunos trouxeram respostas variadas, como “I think they use sight because you need to see what you are cooking”, “I think people use touch”, “I think touch is important because you can feel textures”, “I think we use smell because you need to smell some items and see if they are good to be used”, “I think sight is very important because you need to find the food items in the kitchen!”.

Após uma breve discussão, a questão “Can a blind person cook?” – “Uma pessoa cega consegue cozinhar?” – foi proposta, e os alunos, em sua maioria, disseram não saber muito bem como isso era possível, pois a visão seria muito importante ao cozinhar. Para dar suporte à reflexão, assistiram a um vídeo no qual uma cozinheira cega, Christine Hà, ganhadora de uma edição do MasterChef, demonstrava como cozinhava sendo cega.

O vídeo proporcionou um momento de reflexão significativo para eles, sensibilizando-os quanto aos limites que as pessoas enfrentam em suas vidas e à “importância da tentativa” quando se tem um desafio à frente. “It’s difficult to be blind and cook, but you need some training and it will work” foi a resposta de um aluno à questão “Now that you watched the video, do you think it is easy or difficult for a blind person to cook?” – “Agora que vocês assistiram ao vídeo, vocês acham que é fácil ou difícil para uma pessoa cega cozinhar?”.

Foi, certamente, uma possibilidade de reflexão e reconstrução de conceitos preestabelecidos. Essa experiência, além de contribuir para o desenvolvimento das habilidades linguísticas, levou os alunos do 3º ano a desenvolver mais empatia entre si, ao demonstrar curiosidade sobre as informações trazidas pelos colegas e respeito às diferenças.

Observem as fotos de alguns desses momentos.

Professoras do 3º ano do Período Estendido