¡Qué comience la fiesta!

24 de janeiro de 2019


A tradicional festa de Día de Muertos, no México, remonta às civilizações pré-hispânicas, em particular à asteca, e ao sincretismo resultante do encontro de sua cosmovisão com a visão de mundo dos espanhóis a partir do século XVI.

Na atualidade, essa manifestação cultural ressurge todo dia 2 de novembro com as marcas ancestrais, o sincretismo religioso e os traços híbridos de sua vivacidade e permanência no tempo. Em 2003, ela foi declarada patrimônio imaterial da humanidade pela Unesco, o que reforça o valor inestimável dessa festividade.

A equipe de Espanhol realizou uma série de atividades com o 8º ano com o intuito de aproximar os alunos da celebração do Día de Muertos e de promover reflexões sobre diversidade e alteridade.

Os alunos tiveram contato com materiais audiovisuais e textos escritos que introduziram alguns aspectos sobre a manifestação cultural: as diferenças entre Día de Muertos e Halloween, a origem da festa e a descrição dos rituais que a caracterizam hoje.

Entre as atividades, houve a projeção em espanhol do filme Coco – traduzido para o português como Viva: A vida é uma festa (Pixar, 2017) –, vencedor do Oscar 2018 de melhor filme de animação. O universo dos mortos vislumbrado pelos olhos de Miguel, um menino mexicano, não ficou restrito à tela. Após a sessão, os alunos saborearam as tradicionais calaveritas, feitas de açúcar e chocolate, e degustaram inconfundíveis bebidas de origem mexicana, como a agua de tamarindo e a horchata.

Também foi instalado o altar de los muertos, decorado com artigos característicos da celebração, como retratos de personalidades do mundo hispânico já falecidas e conhecidas pelos alunos, velas, bandeirinhas de papel picado, o tradicional pan de muerto e as calaveras, que dividiram o espaço com as simbólicas flores cempasuchil.

Posteriormente, os alunos assistiram a uma palestra, apresentada pela professora convidada Camila Gervaz, sobre o Día de Muertos, festa que se tornou um símbolo nacional do México. Nessa ocasião, puderam conhecer mais sobre as características ancestrais e atuais da celebração.

Na etapa final, participaram de duas oficinas: uma de pintura de alebrijes (artesanato mexicano que representa um animal imaginário, feito de diferentes tipos de papel e pintado com cores alegres), e outra de maquiagem, em que, a partir de tutoriais selecionados, puderam transformar-se em “Catrinas” e “Catrines”, personagens comuns nas ruas do México na época do Día de Muertos.