Una tradición muy viva
17 de dezembro de 2019
A tradicional festa de Día de Muertos, no México, remonta às civilizações pré-hispânicas, em particular à asteca, e ao sincretismo resultante do encontro de sua cosmovisão com a visão de mundo dos espanhóis a partir do século XVI. Na atualidade, essa manifestação cultural ressurge todo dia 2 de novembro, com suas marcas ancestrais, seu sincretismo religioso e os traços híbridos de sua vivacidade e permanência no tempo. Em 2003, a celebração foi declarada patrimônio imaterial da humanidade pela Unesco, o que reforça o valor inestimável dessa festividade.
A equipe de Espanhol propôs uma série de atividades ao 8º ano com o intuito de aproximar os alunos das festas hispânicas, entre elas, o Día de Muertos, e de fomentar reflexões sobre diversidade e alteridade.
Na primeira etapa desse estudo, foram apresentados materiais audiovisuais e textos escritos que introduziram alguns aspectos sobre a manifestação cultural: a diferenciação entre Día de Muertos e Halloween, a origem da festa e a descrição dos rituais que a caracterizam hoje.
As atividades foram iniciadas com a projeção, em espanhol, do filme Coco, traduzido para o português como Viva – A Vida é Uma Festa (Pixar, 2017), vencedor do Oscar de melhor filme de animação. O universo dos mortos vislumbrado pelos olhos de Miguel, um menino mexicano, não ficou restrito à tela. Após a sessão, os alunos saborearam as tradicionais calaveritas de chocolate e degustaram inconfundíveis bebidas de origem mexicana, como a agua de tamarindo e a horchata.
Nesse mesmo ambiente, foi instalado o altar de los muertos, ou seja, um altar decorado com artigos característicos da celebração, incluindo retratos de personalidades do mundo hispânico já falecidas e conhecidas pelos alunos, velas, bandeirinhas de papel picado, o tradicional pan de muerto e calaveras que dividiram o espaço com as simbólicas flores cempasuchil.
Posteriormente, os alunos assistiram à palestra apresentada pela professora convidada Camila Gervaz sobre a festa que se tornou um símbolo nacional do México. Nessa ocasião, puderam conhecer mais as características ancestrais e atuais de tal celebração.
Na etapa final, participaram de duas oficinas: uma de pintura em camisetas e outra de maquiagem, na qual, a partir de tutoriais selecionados, puderam se transformar em “Catrinas” e “Catrines”, personagens comuns nas ruas do México no Día de Muertos.
Equipe de Espanhol